terça-feira, 28 de julho de 2009

Um Projeto para Associações de Bairros Autônomos e Democráticos e Como Criá-los ...


O propósito principal deste texto é tentar persuadir os revolucionários de mudar os locais da luta anticapitalista, escolhendo novos campos de batalha. Eu identifico três locais estratégicos de luta — bairros, locais de trabalho, e Casas — o qual eu acredito não só nos permitirá derrotar os capitalistas mas também construir uma nova sociedade nesse processo.

A vantagem de mudar o campo de batalha para estes três locais estratégicos é a adoção de uma estratégia ofensiva, não somente defensiva. Quer dizer, não apenas reagir àquilo que não gostamos e queremos destruir, não apenas resistindo ao que eles estão fazendo conosco, mais efetivo que apenas a defesa é também partir para o ataque utilizando nossa criatividade e novas formas sociais. O que significa começar a tomar a iniciativa de construir a vida queremos, lutar para defender a vida, e defender nossas concepções sociais dos ataques da classe dominante. Eu penso que as pessoas estarão muito mais dispostas a lutar por algo assim, que simplesmente afrontar a classe dominante em outros locais, que parecem freqüentemente distantes das suas vidas cotidianas. Mas é bom que tenhamos a clareza de que isto nos envolverá em lutas terríveis. Nunca poderemos estabelecer uma livre-associação em qualquer destes locais sem confrontar diretamente com o poder da classe dominante. (...)


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UMA NOÇÃO DE COMO PODEMOS QUERER VIVER

Vamos nos concentrar em um mundo alternativo. Suponhamos, por um momento, que seja possível construir um mundo social totalmente novo a partir do nada, ou seja, se fôssemos construir os bairros do nosso jeito. Com seriam?

Eu imaginei um bairro assim (veja abaixo a nota de rodapé sobre terminologia):

Casas: Casas [no contexto dessa proposta] são unidades de aproximadamente 200 pessoas coabitando em um complexo de edifícios disponibilizando uma variedade de infra-estruturas para indivíduos isolados, duas pessoas, famílias, e grandes famílias. O complexo teria instalações para reuniões, espaços comunais, (como também espaços privativos) cozinha, lavanderia, educação básica, oficina de manutenção, oficinas de treinamento, ambulatório de cuidados médicos básicos, enfermaria de recém-nascidos, pronto-socorro, e algumas instalações recreativas. As Casas são administradas democrática e cooperativamente por uma Assembléia direta de membros (Assembléia da Casa).

Projetos: Os Projetos incluiriam todas as atividades cooperativas (mais de uma pessoa): agricultura, fabrica, ensino superior, pesquisa, medicina avançada, comunicações, transporte, artes, jogos esportivos, e assim sucessivamente, juntamente com outras atividades cooperativas dentro da própria Casa (cozinha, ensino, cuidados com crianças, serviços médicos, manutenção, etc.). Os edifícios seriam projetados e construídos para estas várias atividades. Interiormente, tais Projetos seriam administrados democrática e cooperativamente por uma assembléia direta de sócios (Assembléia de Projeto). Alguns Projetos, talvez a maioria, seriam controlados, no bom sentido, diretamente pelo bairro, pela Assembléia do Bairro. Outros Projetos seriam controlados por acordos costurados entre várias ou muitas Assembléias dos Bairros.

Círculo Operário: Círculos Operários seriam unidades de aproximadamente 30-50 pessoas. Cada pessoa no bairro pertencerá a apenas um agrupamento de afinidade, desenhado em seu Projeto piloto. Eventualmente tais agrupamentos por afinidade serão compostos por pessoas da mesma Casa mas a maioria delas estará envolvida com Projetos fora da Casa, ou até mesmo fora do bairro. Todos os Projetos (atividades cooperativas) serão tocados por tais agrupamentos. Estes agrupamentos se reunirão dentro do Projeto para discutir assuntos, os quais, se necessário, serão levados às assembléias gerais. Os assuntos já discutidos no interior de cada Projeto serão votados dentro das reuniões. As reuniões dos Círculos Operários são necessárias por causa das deliberações e genuínas discussões praticadas frente-a-frente em grupos com mais de 50 pessoas.

Se surgirem pessoas de uma mesma Casa mas que atuam em Projetos diferentes e queiram passar a trabalhar conjuntamente de forma autônoma, poderão recorrer à Assembléia da Casa enquanto entidade distinta, diferente da Assembléia do Projeto (local de trabalho), embora a Casa possua Círculos Operários atuando em Projetos como cozinha, educação, cuidado de crianças, e cuidados médicos.

Assembléia da Casa: A Assembléia da Casa é o núcleo da criação social. É uma assembléia de um bairro inteiro, em torno de 2000 pessoas, reunido em um espaço próprio e suficientemente grande para facilitar a discussão democrática direta e a tomada de decisão. Claro que na prática o tamanho das Assembléias de Casas variará consideravelmente. Seu limite superior é entretanto determinado pelo número das pessoas que podem se encontrar em um espaço suficientemente grande para que possam participar democraticamente das discussões, frente-a-frente, e para desenvolver os processos de tomada de decisão.

Uma Associação de Assembléias de Casas: As Assembléias de Casas poderão se unir umas às outras, por meio de pacto ou acordo combinado, formando uma associação maior. Haverá um acordo global que definirá a associação em geral, como também muitos acordos específicos para Projetos em particular.

Na Assembléia de Casas é o bairro que se governa. O bairro faz suas próprias regras, aloca seus próprios recursos e energias, e negocia seus próprios tratados com outros bairros. O bairro controlará o espaço físico onde se situa, assim como todos os Projetos e Casas dentro dele.

Por favor note o que este arranjo de relações sociais não tem: hierarquia, representação, escravo assalariado, motivo de lucro, classes, propriedade privada dos meios de produção, impostos, nação-estado, patriarcado, alienação, exploração, elite de controle profissional de qualquer atividade, ou divisões formais por raça, gênero, idade, etnia, pontos de vista, convicções, ou inteligência. Este bairro, assim organizado, será a unidade básica da nova ordem social.

Aqueles que estão familiarizados com as tradições radicais reconhecerão um foco anarco-comunista neste esboço de comunidade, um foco anarco-sindicalista no controle dos trabalhadores, e um foco feminista pela abolição da distinção entre esferas públicas e privadas da vida social. Acredito que sem a presença de cada um desses elementos os outros não poderão ser alcançados. Se apenas os trabalhadores controlassem tudo sozinhos sem deixar nenhum espaço de tomada de decisão à comunidade como um todo (decida sobre a alocação de recursos ou se, por exemplo, se interrompe um Projeto ou inicia outro). Impedir que a comunidade participe também no controle dos meios de produção é algo sem sentido, vazio. O fracasso na democratização e na socialização das Casas, o fracasso em incluí-las (e sua conseqüentemente reprodução) como parte explícita e integrante dos arranjos sociais, deixaria intacta a divisão por gênero, ao mesmo tempo em que perpetuaria a dicotomia público/privado.

Nas recentes décadas surgiram novas cidades, praticamente do nada, principalmente pelo “fomento” de empreendimentos comerciais. Também, muitas Casas utópicas completamente novas foram estabelecidas ao longo do século XIX nos Estados Unidos, e talvez em outros lugares. Seguramente será possível, tendo os recursos, construir novas Casas a partir do nada no futuro, pelo menos em uma escala limitada. Entretanto, esta será certamente mais uma exceção do que uma regra, especialmente no começo desta revolução. Na maioria das vezes, construir a partir do nada estará fora de questão durante os primeiros 50-75 anos.

Portanto, a tarefa atual que enfrentamos é transformar estruturas existentes (edifícios, fábricas) e relações sociais naquilo que desejamos. Precisamos tentar imaginar como nosso bairro modelo ficaria depois de ter sido convertido a partir de um bairro urbano típico (em vez de construí-lo do nada). Vejamos primeiro se podemos converter a fábrica física existente em algo mais útil ao viver democrático, cooperativo, sem esquecer que esta é a parte mais fácil; difícil mesmo é transformas as relações sociais (por exemplo, propriedade, família, trabalho, e as relações que exercem entre si). Lidarei com isto mais abaixo discutindo como chegar lá.

Fábricas e lojas podem ser facilmente adaptadas, caso não possam ser usadas do jeito como estão (depois que forem tomadas, claro). Algumas áreas terão que ser dedicadas às reuniões dos Círculos Operários e assembléias de Projetos.

Mais difícil será transformar uma rua cheia de residências individuais em uma Casa. Provavelmente algumas improvisações podem ser feitas: construir passagens e túneis entre os edifícios; reservar salas para seminários, para crianças, cuidados médicos; bloquear certas ruas para organizar a entrada na unidade; providenciar uma ou duas cozinhas por unidade comunal; rearranjar quartos; reservar um espaço para reuniões.

Também será difícil achar um espaço para a Assembléia de Casas. Porém, há opções. Pode haver um auditório de sindicato, uma igreja, uma pista de patinação, ou um ginásio de escola secundária no bairro. Mas também, armazéns, supermercados, e lojas de departamentos cujos grandes espaços abertos poderiam ser transformados em local de reunião. Porém, a maioria destes espaços não poderá comportar mais do que 2000 pessoas. Pode ser necessário começar com mini Assembléias de Casas — digamos, cinco Casas de 200 pessoas cada — formando uma Assembléia de Casas de 1000 sócios, em vez de dez Casas formando uma Assembléia de Casas de 2000 sócios.

Mais tarde, quando o fluxo de riqueza do bairro para a classe dominante for interrompido, quando a riqueza roubada pela classe dominante for reapropriada, os bairros irão querer, indubitavelmente, e terão recursos para fazer isso, construir espaços mais apropriados para a Assembléia de Casas, especialmente projetados para isso, como também novos complexos comunitários. Mas no princípio teremos que sobreviver com o que já existe. Todas as riquezas produzidas por séculos a fio estão embutidas no desenho arquitetônico atual, um desenho que reflete os valores, prioridades, e relações sociais capitalistas. Levará muito tempo até que possamos demolir e reconstruir todo esse mundo físico, de forma a expressar as necessidades de pessoas livres.

Uma vez reconstruída, nossa nova civilização será caracterizada pelos seus espaços reservados à realização de assembléias. Da mesma maneira que mundos anteriores foram caracterizados pelas pirâmides do Egito antigo, pelos templos e teatros da Grécia antiga, pelos castelos e catedrais da Europa medieval, e pelos bancos e arranha-céus do capitalismo moderno, assim, o novo mundo social de pessoas cooperativamente autônomas será conhecido pelos seus espaços de reunião. Tais espaços em sua maioria terão distintas características arquitetônicas. Indubitavelmente serão de todas as formas e tamanhos. Além das grandes câmaras de assembléia gerais para os bairros (Assembléias de Casas), serão necessários alguns pequenos espaços que se adeqüem ao desenvolvimento dos Projetos necessários a cada Casa e aos encontros do Círculo Operário, como também espaços maiores para Projetos ampliados e assembléias de Casas ampliadas. Após discussão e aprovação, algumas pessoas projetarão, construirão, e equiparão bonitos e excelentes espaços para deliberação.

Para completar este esboço é necessário que imaginemos dois arranjos, um para uma pequena cidade típica, e outro para aldeia camponesa típica, duas entidades sociais em vias de extinção (em virtude das violentas imposições de nossos governantes corporativos). As aldeias camponesas de todo o mundo que ainda subsistem estão sob um pesado ataque e desaparecendo rapidamente, não obstante, algumas delas possuem base comunitária, com muitas tradições comunais ainda intactas. Nem sempre estas tradições são compatíveis à criação de sociedades livres, anárquicas, mas algumas delas são. Afinal de contas, o próprio Marx acreditava que a Rússia poderia escapar do capitalismo movendo-se diretamente para o comunismo, construindo-o numa Casa camponesa. Cidades pequenas ainda existem, em qualquer país. Até mesmo em um país altamente urbanizado como os Estados Unidos, ainda há 20.000 cidades com uma população com menos de 10.000 habitantes, 15.000 delas com menos de 2.500 habitantes. Não há nada que impeça essas pequenas cidades de adotarem agora mesmo a democracia direta, se quisessem.

Acho que será mais fácil transformar cidades pequenas e aldeias camponesas em nossos desejados bairros do que subúrbios ou áreas urbanas densas. Mas talvez não. Megalópoles e subúrbios seguramente se esvaziarão, a cada década de nova civilização, repopulando a zona rural com habitações de Casas, cooperativas, autônomas, de pessoas livres. (Desnecessário dizer, os habitantes das grandes favelas do mundo neo-colonizado serão os primeiros a ir para o campo).

Um bairro é um lugar muito pequeno, falando em termos relativos. Embora ainda haja muitas aldeias ou cidades pequenas isoladas no mundo com populações abaixo de 2.000 habitantes, elas estão desaparecendo rapidamente. A maioria de seus habitantes resolveu deslocar-se para áreas mais densamente habitadas. Considere uma cidade de, por exemplo, 90.000 habitantes que é uma cidade muito pequena pelos padrões de hoje. Considerando que a população média da Assembléia de Casas contenha 2.000 sócios cada uma, teremos 45 Assembléias de Casas naquela cidade. Uma cidade de 600.000 habitantes terá 300 Assembléias de Casas. Uma cidade de 1.800.000 terá 900, uma cidade de 9.000.000 terá 4.500.

Isto nos mostra imediatamente o tremendo poder desta estratégia. O ato de pessoas em uma cidade pequena de 60.000 habitantes reconstituindo-se em 30 corpos deliberativos e encarregando-se de suas vidas, recursos, e bairros é um ato revolucionário incrivelmente poderoso. O simples ato de assemblear é por si mesmo revolucionário, sem considerar nem mesmo tudo aquilo que tais assembléias podem fazer. Os capitalistas em muito dependem de nos manter todos isolados uns dos outros. Nossa assembléia começará a destruir esse isolamento. É um ato que será quase impossível parar, um ato que tem o poder para destruir o capitalismo e um ato que têm o potencial para construir uma civilização nova.

Este é o modo para pensar na revolução. Pessoas que se reagrupam por elas mesmas e que tomam decisões por assembléias auto-convocadas (reordenando, reconstituindo, e se reorganizando) em livre-associações na Casa, no trabalho, e no bairro. Os capitalistas atacarão isso. Eles podem proibir as reuniões, dispersá-las pela força, prender os participantes, ou até mesmo assassinar os assembleários. Mas se estivermos determinados eles não serão capazes de nos impedir de reconstruir por nós mesmos o tipo de mundo social que desejamos. (...)


este texto faz parte do livro " Libertando-se - Jared James (1998) "

leia mais : DOWNLOAD

Alpinist - minus mensch (2009)

tracks:
01. Nighttime Poet Daytime Dead
02. Schalterhygiene
03. A is for Army of Slaves
04. Rost
05. 2te Klasse Bahnabteil
06. Amuse Yourself to Death
07. Delta Flood of Ignorance
08. The Charme of Dominating
09. From Groveling to Running in Less than A Second
10. This Song Will Not Save Your Life
11. Outro


Japanische Kampfhörspiele - Rauchen und Yoga (2007)



Tracklist:
1. Der Angriff Startet
2. Der Hund Kriegt Nichts
3. Eruiert
4. Wir Haben Nicht Gewusst, Dass Es Solche Lager Gibt
5. Kundenbetreuer
6. Punkerpolente
7. Hungerhilfe
8. Steig Aus
9. Das Experiment
10. Betatier
11. Komm Wir Drehen Einen Porno
12. Leute ohne Lust
13. 18:46:53
14. Erfolg Verdammt
15. Rauchen und Yoga
16. Böses Blut
17. Verrat am Metal


Trap Them - Sleepwell Deconstructor (2007)


Tracklist:
01. Insomniawesome
02. They Followed The Scent Of Jihad All The Way To Thieves In Paradise
03. Instant Circulation
04. Collapse And Marathon
05. Garlic Breakfast
06. Fucked As Punk
07. Digital Dogs With Analog Collars
08. Destructioneed Extaordinaire
09. Hollow Factory
10. Swine Into Silk
11. Threatnurse
12. All Hands On The Medic


Venomous Concept - Poisoned Apple (2008)


01. Drop Dead
02. Toxic Kiss
03. Life
04. Water Cooler
05. Punk Rock Idol
06. Artist Friendly
07. A Case of the Mondays
08. Every Mothers Son
09. Workers Unite
10. Half Full
11. Check Out
12. White Devil
13. Hero
14. Three
15. Screwball
16. Chaos
17. Think







End of All - The Art of Decadence (2008)


1. The Age Of The Serpents 3:45

2. Wrath Is Unleashed 2:21

3. Rotten 2:49

4. .45 Statement 0:44

5. Black Blood 2:31

6. This Darkness Is Final 2:51

7. Hatet Ar Min Borg 1:44

8. Ensam I Morkret 2:14

9. Henchman Of Hatred 2:36

10. The Self-Destructive Machine 2:27

11. Andlos Korridor 2:08

12. Sista Vilan 3:04

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Massgrav - This War Will Be Won By Meat Eaters (2008)




Agathocles - Grind is Protest (2008)

Tracklist:
1. Grind Is Protest
2. Only Friction
3. Bon Apetit
4. Legions Of Consumption
5. Pathetic
6. Bang Bang
7. Worthless
8. Open The Gates
9. Paula
10. Big Flat Cages
11. Run Whitey Run
12. Ministries Of Arms
13. Contradiction
14. Desk Armada
15. Liberal Cancer
16. Ring Tone Rip Off
17. Porcelain A
18. Hype And Go
19. Bad Ass Farmer
20. Electrifarce
21. Axe The Tax
22. Voor War Het Baat
23. Religious Fucking Dope
24. Hear More
25. VMO
26. Bank(Rupt) Cards
27. Todays Solution
28. Infoverdose
29. Knights Of The Cash
30. Too Fast
31. Tension
32. Horns Up - Fuck Off
33. Not A Bit
34. Monitored And Controlled
35. Abolition
36. Chronic Death
37. Necessity
38. Solution Or Prob
39. Arbeit Macht Krank
40. Arrows Of Death


va - Kill Your Idols - Tribute To Agathocles (1991)


bands :
Agathocles, Brutal Truth, Groinchurn, Entrails Massacre, Disgust, Malignant Tumour, Rot, Desecration, Necreous, Infectious Break, Cripple Bastards, Lixo Urbano, Nyctophobic, Deviate and Cornucopia.

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Magrudergrind & Shitstorm (split.2006)


va - This Comp. Kills Fascists vol.1 (2008)


Afgrund - Svarta Dagar (2007)

1 Enkelriktat Krig
2 Ångesten Är Total
3 Tårar Hjälper Föga
4 Självmord På Repeat
5 Katarsis
6 Roulettehjärta
7 Raderad
8 Terrorbalansen
9 Afgrundssjäl (Instrumental)
10 Vi Lever, Vi Drabbas, Vi Dör
11 Söndersupen
12 Maktens Murar Rasar (Skitsystem Cover)
13 Hjärtslag Och Djupa Andetag
14 Käpprätt Åt Helvete
15 Hidden Track

Meinhof - The Rush Hour Of Human Misery (2008)




sexta-feira, 24 de julho de 2009

DIGA NÃO A VIVISECÇÃO !!

se informe já AQUI Por ano cerca de 400.000.000 de animais no mundo inteiro são mortos em experiências realizadas em laboratórios, mais conhecidas pelos profissionais da área como vivissecção. As vítimas desses abusos são: macacos, cachorros, gatos, coelhos, camundongos, porquinho da índia, rãs, pombos e outros roedores. Esses animais são desnecessariamente queimados, eletrocutados, envenenados, afogados, privados de sua alimentação e comportamento natural e forçados a ingerir substâncias tóxicas para fins ditos "científicos".
(Fonte: Holocausto – Milly Schãr Manzoli- Editora da Taps)
Os animais sacrificados por pesquisadores da área médica, indústria alimentícia e de cosméticos, entre outras; para justificar a vivissecção, a maioria dos cientistas adota a teoria da necessidade humana. Há quem afirme, porém, que essa é uma pratica dispensável e até mesmo inútil. (...)
leia mais
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Se você não concorda com a vivissecção (experimentos em animais), ajude a protestar (instruções abaixo).

O Site do 'Tribuna do Norte On Line' informa (texto abaixo) que outra Universidade brasileira (a UFRN Universidade Federal do RN) pratica a abominável prática da vivissecção, uma técnica ultrapassada, cruel e ineficiente de 'ensinar' e pesquisar. A vivissecção (experimentos em animais vivos) é uma fraude científica (charlatanismo). Quem está enganando também a população é a professora Elaine Gavioli, presidente do Comitê de Ética do Uso de Animais da UFRN quando ela
afirma que a Universidade está se adequando à Lei Arouca pelo simples fato que a Universidade tem um Comitê de Ética e que a Universidade tenta, assim, se auto-regulamentar. Na realidade esta lei nefanda e macabra criou um tal de Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) que regulamentaria esta prática medieval, mas este tal de CONCEA não existe (o órgão seria ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia) . O Comitê de ética da UFRN não está filiado ao CONCEA, porque este não foi criado, e portanto, os experimentos realizados na UFRN são ilegais e criminosos. A professora Elaine Gavioli também tenta enganar a população ao comparar os dolorosos experimentos em animais que (segundo ela) seria equivalente a um exame de sangue, que nós humanos, fazemos nos laboratórios. A professora (na verdade uma charlatã) quer nos passar a idéia que os animais não sofrem: pelo contrário sentem bem estar servindo de cobaias em experimentos que os levam a morte. Outra diferença é que nós fazemos exame de sangue se quisermos, enquanto os animais são obrigados a participar desta farsa. Outro equívoco terrível desta reportagem é a afirmação não verdadeira de que a regulamentação das pesquisas é uma luta histórica das associações de proteção aos animais. Na realidade, os abolicionistas são favoráveis que se pare imediatamente com todo e qualquer experimento com animais. Como vemos as pessoas envolvidas com a prática da vivissecção então envoltas numa onda de mentiras, fraudes científicas, e charlatanismo. São lacaios da lucrativa indústria farmacêutica, do sistema capitalista, e de todo serviço sujo envolvido nesta trama macabra: as fábricas de gaiolas, os fabricantes de ração, e os criadores de animais. Tudo por dinheiro. A ciência não progride por isto. Este é o 'modus operandi' dos vivisseccionistas.
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AÇÃO URGENTE: Se você não concorda com a vivissecção (experimentos em animais), ajude a protestar. Para reforçar seus argumentos vejam estes sites: http://www.internichebrasil.org/ e http://www.fbav.org.br/
mais info AQUI

Skinny Puppy - VIVIsectVI (1988)


tracks:
01. Dogshit
02. VX Gas Attack
03. Harsh Stone White
04. Human Disease (S.K.U.M.M.)
05. Who's Laughing Now?
06. Testure
07. State Aid
08. Hospital Waste
09. Fritter (Stella's Home)
10. Yes He Ran
11. Punk in Park Zoo's
12. Second Opinion
13. Funguss
DOWNLOAD parte 1
DOWNLOAD parte 2
senha : vive le quebec libre


CygnosiC - A Deity In Pain (2009)


Tracks:
01.To Spread the Chaos
02.Luna Obscura
03.Zero Tolerance
04.You Stink of Fear
05.A Deity in Pain
06.Throw Away My Dust
07.NEVA55
08.One O Two
09.As Far as We Can Go
10.In the Lag of Time
11.Luna Obscura (Chaotic Mix)

Aesthetic Perfection - A Violent Emotion (2008)

tracks:
01 The Violence
02 Spit It Out
03 Schadenfreude
04 The Siren
05 A Quiet Anthem
06 Living The Wasted Live
07 The Great Depression
08 Pale
09 Arsenic On The Rocks
10 The Ones


Straftanz - Forward Ever (2008)

tracks:
01. Tanzt Kaputt, Was Euch Kaputt Macht!
02. Out Of Time
03. Finale Vollendung
04. Praise The Panic
05. Burn Down Heaven
06. Die Säge
07. Gummimann
08. Doubt
09. Industrieschnee (Ode An Die Heimat)
10. DZE
11. Blood In Blood Out
12. Straftanz


VNV Nation - Reformation 1 (2009)

TRACK LISTING:
DISC 1
01. Joy
02. Chrome
03. Testament
04. Nemesis
05. Endless Skies
06. The Farthest Star
07. Procession
08. Entropy
09. Illusion
10. Arena
11. Honour 2003
12. Perpetual
DISC 2
01. Chrome (Modcom Remix)
02. Crome (SITD Remix)
03. Chrome (Apoptygma Berserk Remix)
04. Interceptor (ABM Mix)
05. Nemesis (S.A.M. Remix)
06. Carry You (Frozen Plasma Remix)
07. As It Fades (2nd Movement)
08. Still Waters (Unreleased)
09. Precipice (Unreleased)
10. Suffer (Unreleased)
11. Main Theme (From "The Gene Generation")
12. Mayhem (From "The Gene Generation")
13. The Lair (From "The Gene Generation")


Xotox - In Den Zehn Morgen (2008)

TRACK LISTING:
CD 1 "IN DEN ZEHN MORGEN"
01. Verlust
02. Ewig
03. In Den Zehn Morgen
04. Winterblut 2: Eiszeit
05. Czarny Las
06. Habitat
07. Grob Fahrlässig
08. Keine Ruhe Vor Dem Sturm
09. Das Haus An Der Thune
10. Winterblut 3: Ewiges Eis
11. Wirbeltier
12. Verlust (Remix By Phil J.)
CD 2 "EARLY RECORDINGS 1999-2002"
01. Hörsturz
02. Epos (Mikroben-Mix)
03. Ending Transmission
04. Das Blaue Licht (Live)
05. You´ve Been Eliminated
06. So Steht Es Geschrieben
07. Serienfraktur
08. Trauma


ArThRoPod - Insect Inside (2008)

Tracklist
01. Intro Toryanse (Japanese Traditional)
02. Insect Inside
03. Furia Humana
04. No More
05. Shot
06. Compulsive Consumer
07. I Cant Believe In God
08. Reanimator Ver 2.0
09. We Hate The World
10. Isolation (Joy Division Cover)
11. Hellraiser (Suicide Commando Cover)


Black Heaven - Negativ (Limited Edition) (2008)


Tracklist:
01 Mmviii
02 Staub Zu Stein
03 Violent Acts Of Hate
04 Glut Und Asche
05 Weisse Lilie
06 Von Hier Zu Den Sternen
07 Kill The Pain
08 Decadance
09 Egal
10 Negativ
11 Etwas
12 Veitstanz
13 War Atrocities
14 Der Leiermann
15 Luctifer (Bonustrack)
16 Augenblicke (Bonustrack)
17 Kaltes Licht (Bonustrack)


quinta-feira, 23 de julho de 2009

Por que os Libertários Adotam a Denominação Anarquia


PALAVRA QUE FERE PRECONCEITOS

A palavra ANARQUIA pode horrorizar os que só a consideram no sentido derivado, os que só vêem nela um sinônimo de desordem, de lutas violentas sem fim; mas temos nós culpa de não a conside-rarem no seu sentido primitivo, naquele que honestamente lhe dão todos os dicionários: ausência de governo?...
Mas não nos desagrada que essa palavra, reivindicada por nós, tenha o condão de suspender por um momento aqueles que se inte-ressam pelo problema social. No reino da fábula, todos os jardins maravilhosos, todos os palácios encantados são guardados por dra-gões ferozes. O dragão que está à entrada do palácio anárquico nada tem de terrível: é uma palavra apenas! Não trataremos, porém, de reter aqueles que à vista dela se deixam tomar pelo pavor; podemos estar certos de que lhes falta a liberdade de espírito necessária para estudar a questão em si mesma.

ELISEU RECLUS

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SIGNIFICADO DA PALAVRA ANARQUIA

Os componentes da corrente antiestatal do socialismo adotaram a designação que expressa o elemento básico de sua concepção social
ANARQUIA, vocábulo formado por duas palavras gregas: AN, quesignifica NÃO, e ARKHÉ, que significa AUTORIDADE — não governo, não autoridade. Portanto: organização social que se regem sem a necessidade da existência de governo, de chefe, de poder, de autori-dade — substituída pela organização livre de todas as atividades federadas entre si, com a distribuição de atribuições e não de mando. Sobre o emprego errôneo e até pejorativo dessa designação, assim se expressa o ilustre escritor anarquista francês, já falecido, André Girard, em seu verbete sobre anarquia, no dicionário "La Chattre. (1)
"Um preconceito bastante desenvolvido consiste em crer que um estado tal deve forçosamente engendrar a revolta e a confusão nas relações sociais. Isso tem feito com que comumente se adotasse a palavra anarquia como sinônimo de desordem. Assim, por exemplo fala-se da anarquia feudal, sem se ter em conta que jamais houve sociedade alguma tão longe da anarquia como aquele regime despó-tico e arbitrário que se chama feudalismo. O sentido de desordem e confusão não é, por conseguinte, senão um sentido derivado da verdadeira significação da palavra anarquia. A Anarquia, em filo-sofia positiva, é a concepção dum estado social em que o indivíduo, dono e soberano de sua pessoa, se desenvolverá livremente e no qual as relações sociais se restabelecerão entre os membros da sociedade segundo as suas opiniões, as suas afeições e as suas necessidades, sem constituição de autoridade política. Numa palavra, a Anarquia é a negação do Estado, sob qualquer forma que se apresente, substituída pela iniciativa individual exercendo-se diversamente e harmônica-mente. A doutrina preconizada pela Anarquia é o anarquismo. Esta doutrina não é, de nenhum modo, uma concepção de sonhado-res. É, pelo contrario, a conclusão social da filosofia e de toda a ciência moderna que tem por objetivo o estudo do homem e da so-ciedade. As bases do anarquismo são ao mesmo tempo filosóficas, morais, políticas e econômicas. (2)

(1) EDGARD LEUENROTH
(2) ANDRÉGIRARD


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INTERESSANTE VERSÃO HISTÓRICA SOBRE O VOCÁBULO ANARQUIA

Sobre a origem do vocábulo anarquia há ainda um dado, encon-trado pelo autor deste livro em uma publicação anarquista, que é re-gistrada como informação interessante ou como elemento histórico. Na Grécia, por volta de 478 A.C., existiu, em Thebas, certo tipo que dispondo de poder viveu a escravizar o povo e a praticar barbaridades. Contra suas brutalidades formou-se um movimento de protesto. Arquias era nome desse tirano. An-Arquias eram designados aqueles que contra ele reagiam. O tirano sucumbiu assassinado em meio às orgias de um festim. Contra os Arquias de hoje continuam combatendo os anarquistas.

EDGARD LEUENROTH

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DEVEMOS ANARQUISTAS RENUNCIAR A PALAVRA ANARQUIA?

Há motivos para renunciar à palavra anarquia mal acreditada, para substituí-la por uma fórmula de confiança, mais "explícita", mais "construtiva", mais "sintética" etc, ajuntando às palavras socia-lismo, comunismo, sindicalismo ou outro qualquer ismo o termo liber-tário?
Por nossa parte, cremos que, se a palavra anarquia assusta, é precisamente porque essa palavra constitui uma audaciosa concepção revolucionária como solução atual, para os espíritos dispostos à preguiça mental e ao servilismo. Enquanto se apresenta como utopia, como devaneio para o espírito, forjando uma hipótese, a nossa doutrina conserva simpatias sorridentes, às vezes um pouco inquietas; mas, chegada a hora de ser posta em prática, os mais fanáticos defensores da idéia em palavras empalidecem ante a sua realização.
Falemos sem rodeios: a perspectiva de viver sem chefes, sem deuses, sem patrões e sem juizes, em plena responsabilidade de adul-tos emancipados, longe da paternal autoridade das leis, longe da imagem de um exemplo a seguir — é nisto, precisamente, e não em outra coisa, que devemos procurar a causa de todo temor, às vezes fascinante, que produz a palavra anarquia — e é, sem dúvida algu-ma, o infantilismo mental dos povos habituados a obedecer e ao uso do temor religioso que faz da palavra anarquia — tão pouco agressiva no sentido etimológico (não-autoridade) — o símbolo universal do caos sangrento, da desordem dos costumes, da negação de toda vida so-cial. O problema não está, pois, nas palavras, e sim no fundo das coisas; para chegar à liberdade pela liberdade, necessário se torna achar um meio de fazer aceitar ao povo a idéia, a situação respon-sável da idade adulta, com todas as conseqüências.

A palavra liberdade, o objetivo libertário, enquanto formulas go-zam de uma acolhida favorável, É que elas não dão lugar a uma interpretação inocente e infantil: aquela da liberalidade dos donos ou das leis, aquela da possessão das liberdades concedidas. A idéia apaziguadora da autorização, da concessão, da permissão, é um bál-samo para os corações débeis.
Quereis prestar-vos a êxitos fáceis de propaganda? Apresentai aos buscadores de felicidade e segurança (maioria natural de todos os auditórios) uma maquete de sociedade completamente feita de tons dourados, como uma jaula nova e bonita; depois, fazei-os admi-rar quão espaçosa e libertária é essa jaula: mostrai-lhes bem a alco-va, o banheiro e todas as dependências destinadas a oferecer conforto e frivolidades. Podereis contar com os aplausos entusiásticos daqueles que desejam arrendar a bela jaula do futuro.
Mas, se convidais a cada um dos assistentes a dar-se ao trabalho de organizar por si a sua própria vida, fazendo — isto não seria mais que um pensamento — abstração de toda autoridade tutelar; se propusésseis ao vosso público, como programa, a defesa solidária e comum da autonomia de cada um; se insistísseis para empreender essa realização em um prazo determinado, não tardarieis em ver as coisas sombrias.
O problema está, pois, não em fazer amar as liberdades, mas em fazer amar a liberdade, o que não é a mesma coisa.
O problema está em fazer acreditar na liberdade integral, em fazer aceitar as responsabilidades de lutar por ela, desprezando todas as conseqüências e riscos. O problema está em fazer aceitar a anarquia — compreendendo as dificuldades transitórias e o esforço que é preciso fazer para seguir adiante. O problema está em fazer aceitar e lutar por um mundo "sem amos nem senhores", como coisa preferível à "ordem" atual existente. Por isso, repetimos com Elise Reclus: “O dragão que está à porta da Anarquia nada tem de terrí-vel: é uma palavra apenas!”
ACRACIA é outra desginação de Anarquia, usada principalmente entre libertários de língua castelhana. Na imprensa anarquista da Espanha figuram publicações assim intituladas. Em dicionários figura como neologismo, significando o mesmo que anarquia, ausência de autoridade. Do grego: A (Ausência) + Kratos (Força, Poder).

G. CELLO

Força Subversiva - Anarco Rap (2007)

Auto-descrição da banda: "Nosso som mistura rap com reggae e levadas que lembram Mad Lion, OL'Dirty bastard, Onix e incorporam a agressividade do punk.nosso som é brutal e violento como os nossos dias(diferente do rap "nhe nhe nhem" que toca na MTV).Fazemos um rap anarco de protesto cru e direto, criticando as bases dessa estrutura podre a qual chamamos de sistema.Liberdade, igualdade, solidariedade e luta,é o que pregamos em nossas letras."
E pra finalizar, um trecho da música "Revolta no Campo":
"Milhares de terras largadas hectares, mais hectares Vejo surgir um movimento armado pronto para lutar Lutam por uma terra, que está parada, improdutiva Todos estão desempregados e querem trabalhar Se apossar da terra é a única saída Mulheres, crianças, idosos, não têm outra opção Lutar pela terra inválida, pedir à apropriação Todos estão armados, com foices na mão Sem ter o que comer, enfrentado a repressãoO estado humilha o povo e espanca sem compaixãoEspancam, humilham o povo e ainda querem negociação"

Paris - Sonic Jihad (2003)


1. Ave Bushani
2. Field Nigga Boogie
3. Sheep To The Slaughter
4. Spilt Milk
5. Tear Shit Up
6. Freedom
7. Ain't No Love
8. Lay Low
9. Life Goes On
10. You Know My Name
11. Evil
12. AWOL
13. Agents Of Repression
14. What Would You Do?
15. How We Do
16. Freedom - (The Last Cell remix)


Control Machete - Eat... Breath... and... Sleep êxitos (2006)

Tracks:
01.- Si Señor
02.- Comprendes Mendes
03.- Danzón
04.- Bandera
05.- Control Machete
06.- En el Camino
07.- Así Son Mis Dias
08.- El Genio del Dub
09.- Mexican Curios
10.- Como Ves
11.- Lupita
12.- Grita
13.- Presente
Senha: www.LatinPass.TK


2phase - Para Empezar (2007)

01. Intro
02. Hipocresías Y Falsedades
03. Lo Que No Me Mata Me Hace Más Fuerte
04. Para Empezar
05. No Me Amas
06. Barrios Bravos
07. Nadie Nos Para
08. Los Efectos RMX
09. Encuentra La Salida
10. Latinoamerica
11. Perras
12. Tenemos Que Despertar



Hip Hop Siempre Independiente Vol.1


Bezegol - Rude Bwoy Stand (2007)

faixas:
01. Rude Bwoy Stand
02. Clockwork Bomb
03. Fire
04. Plant
05. Roots Of Evil
06. Lightning
07. Let Them Know
08. Nature (Do You Ear What I Say?)
09. Forever Love
10. Colision
11. After This (feat. Souljah & Tito)
12. Inhanha
13. Coalition (feat. Fatman D)
14. Rude Bwoy Down
15. Drasstico (feat. MatoZoo)

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Senha : ouralisev3



terça-feira, 21 de julho de 2009

Manual Prático de Delinquência Juvenil

Clique aqui para baixar gratuitamente o Manual Prático de Delinquência Juvenil. E aqui para a Parte 2.

Terrorismo Póetico


DANÇAR DE FORMA BIZARRA durante a noite inteira nos caixas eletrônicos dos bancos. Apresentações pirotécnicas não autorizadas. Land-art, peças de argila que sugerem estranhos artefatos alienígenas espalhados em parques estaduais. Arrombe apartamentos, mas, em vez de roubar, deixe um poema. Seqüestre alguém e o faça feliz. Escolha alguém ao acaso e o convença de que é herdeiro de uma enorme, inútil e impressionante fortuna - digamos, 5 mil quilômetros quadrados na Antártica, um velho elefante de circo, um orfanato em Bombaim ou uma coleção de manuscritos de alquimia. Mais tarde, esta pessoa perceberá que por alguns momentos acreditou em algo extraordinário e talvez se sinta motivada a procurar um modo mais interessante de existência.Coloque placas de bronze comemorativas nos lugares (públicos ou privados) onde você teve uma revelação ou viveu uma experiência sexual particularmente inesquecível etc.Fique nu para simbolizar algo.Organize uma greve em sua escola ou trabalho em protesto por eles não satisfazerem a sua necessidade de indolência e beleza espiritual.A arte do grafite emprestou alguma graça aos horríveis vagões de metrô e sóbrios monumentos públicos - a arte-TP também pode ser criada para lugares públicos: poemas rabiscados nos lavabos dos tribunais, pequenos fetiches abandonados em parques e restaurantes, arte-xerox sob o limpador de pára-brisas de carros estacionados, slogans escritos com letras gigantes nas paredes de playgrounds, cartas anônimas enviadas a destinatários previamente eleitos ou escolhidos ao acaso (fraude postal), transmissões de rádios piratas, cimento fresco...A reação do público ou o choque-estético produzido pelo TP tem de ser uma emoção pelo menos tão forte quanto o terror - profunda repugnância, tesão sexual, temor supersticioso, súbitas revelações intuitivas, angústia dadaísta - não importa se o TP é dirigido a apenas uma ou várias pessoas, se é "assinado" ou anônimo: se não mudar a vida de alguém (além da do artista), ele falhou.TP é um ato num Teatro da Crueldade sem palco, sem fileiras de poltronas, sem ingressos ou paredes. Para que funcione, O TP deve afastar-se de forma categórica de todas as estruturas tradicionais para o consumo de arte (galerias, publicações, mídia). Mesmo as táticas da guerrilha Situacionista do teatro de rua talvez já tenham se tornado conhecidas e previsíveis demais.Uma primorosa sedução praticada não apenas em busca da satisfação mútua, mas também como um ato consciente de uma vida deliberadamente bela - talvez isso seja o TP em seu mais alto grau. Os Terroristas-Poéticos comportam-se como um trapaceiro totalmente confiante cujo objetivo não é o dinheiro, mas TRANSFORMAÇÃO.Não faça TP para outros artistas, faça-o para aquelas pessoas que não perceberão (pelo menos não imediatamente) que aquilo que você fez é arte. Evite categorias-artísticas reconhecíveis, evite politicagem, não argumente, não seja sentimental. Seja brutal, assuma riscos, vandalize apenas o que deve ser destruído, faça algo de que as crianças se lembrarão por toda a vida - mas não seja espontâneo a menos que a musa do TP tenha se apossado de você.Vista-se de forma intencional. Deixe um nome falso. Torne-se uma lenda. O melhor TP é contra a lei, mas não seja pego. Arte como crime; crime como arte.